Publicação: 03 de fevereiro de 2024
As ações falam mais que palavras. Defender uma causa da boca para fora e não viver nada do que diz, é chover no molhado. A mulher que se diz lutar pelas mulheres, ignora, pisa e humilha outras na tentativa frustrada de crescer na política. Mas todo mundo sabe que quem pisa hoje será pisado amanhã.
Mais um episódio triste e lamentável marcou a cena política de Paço do Lumiar, nesta sexta-feira (02). A prefeita Paula Azevedo (PCdoB), mulher, humilde e gestora do partido, foi novamente vítima de violência política durante a cerimônia de lançamento do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia (IEMA) de Paço do Lumiar, realizada no CAIC.
O evento, que deveria ser uma celebração para a educação no município, transformou-se em um retrato do machismo brasileiro quando Paula Azevedo foi desrespeitada por Cricielle Muniz, diretora-geral do IEMA. Após um convite feito pela própria Muniz, Paula se deslocou até o local onde foi ignorada, não apenas pela mesa, mas também pela diretora do IEMA.
Cricielle Muniz, que se apresenta como militante, feminista e defensora dos direitos das mulheres, ignorou autoridades locais presentes, incluindo a prefeita Paula Azevedo, o presidente da Câmara- vereador Jorge Marú, além dás correligionárias do diretório municipal da sigla. Esse comportamento, amplamente divulgado nas redes sociais e blogs, evidencia uma completa falta de educação e respeito, especialmente vindo de alguém que almeja conquistar um cargo eletivo.
O episódio parece ter sido previamente combinado, mostrando uma clara falta de consideração por Paula Azevedo. Especulações indicam que esse desrespeito pode estar relacionado ao anúncio de Paula Azevedo sobre o apoio a Jorge Marú como candidato do grupo azevedista nas eleições de 2024.
A política suja toma conta do cenário eleitoral de Paço do Lumiar, pois antes deste lamentável episódio, Cricielle tomou café na casa de Fred Campos, homem que já humilhou e desrespeitou mulheres em Paço do Lumiar, e agora é pré-candidato a prefeito. É uma cena que denota que o jogo sujo vai tomar conta da cidade. Vale tudo por um pouco de holofote no ano de eleições, até contradizer pensamentos e ideologia.
A atrocidade feita ontem aponta para questões maiores de respeito, educação e jogo político. Como pode a maior autoridade da cidade ser desrespeitada dessa maneira? Em qualquer cidade tal representatividade precisa ser respeitada, até mesmo o pelo presidente da república. Como pode alguém se comportar com tamanha falta de Educação? Certamente, foi para agir de má fé e pensando em prejudicar e diminuir Paula Azevedo.
Em tempos em que se espera uma política mais ética e inclusiva, a atitude de Cricielle Muniz ressoa como um alerta sobre os desafios enfrentados por mulheres, especialmente quando ousam desafiar o status quo.
Esse episódio, infelizmente, mostra que mesmo em pleno século XXI, há muito a ser feito para combater o machismo e a falta de civilidade na política brasileira. Paula Azevedo, apesar da cor da pele e da origem humilde, continua sendo uma voz forte na luta por respeito e igualdade no cenário político de Paço do Lumiar.