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Bolsonaro critica governos e prefeituras por ‘projetos ditadores’ contra covid

Ao visitar obras da pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro criticou as medidas de prefeitos e governadores contra o novo coronavírus, chamando de “projetos ditadores nanicos que apareceram pelo Brasil afora”.
Bolsonaro afirmou que foi chamado de ditador, mas que “alguns governadores fecharam rodovias federais, como o Pará, e tiraram o poder de eu resolver as questões como eu achava que deveria”.
O presidente também criticou os que, segundo ele, não priorizaram a economia.
“Aquele pessoal que dizia no passado, que não era eu, ‘a economia recupera depois’, está na hora de botar a cabeça pra fora e dizer como é que se recupera rapidamente a economia. Sempre falei que era vida e economia. Fui muito criticado. Mas não posso pensar de forma imediata, tenho que pensar lá na frente”, disse Bolsonaro.
O presidente afirmou ainda esperar que o país retome a normalidade “não digo o mais rápido, que não tem como ser rápido, mas não tão demorado também”.
Depois do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Márcio França (PSB), foi a vez de outro pré-candidato, Celso Russomanno (Republicanos), aparecer em compromisso de Bolsonaro. Também estavam presentes os ministros da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça.
Bolsonaro já disse que não apoiará candidatos nas eleições municipais deste ano, mas tem considerado rever a posição para alavancar nomes considerados aliados ao menos no segundo turno das principais cidades.
Em São Paulo, os pré-candidatos disputam o voto bolsonarista, inclusive França, que atua na esquerda.
Russomanno, ligado à igreja evangélica e do mesmo partido dos filhos de Bolsonaro no Rio, pode ter sua candidatura confirmada em São Paulo no próximo dia 16.
O deputado ainda conversa com outros partidos para montar uma coligação. Há a possibilidade de apoio a nomes lançados, como França e o prefeito Bruno Covas (PSDB).
Bolsonaro chegou ao aeroporto por volta de 9h, desceu do carro e conversou com cerca de 40 apoiadores no portão de autoridades. O presidente tirou fotos e assinou uma bandeira do Brasil, mas não falou com a imprensa, que tampouco pôde acompanhar a visita da pista.
FONTE: VALOR

Categoria: Notícias

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