Publicação: 27 de dezembro de 2022
Um importante passo para o município foi dado na tarde desta terça-feira (27), na sede da Secretaria Estadual da Mulher, onde a prefeita de Paço do Lumiar, Paula Azevedo (PCdoB), juntamente com a secretária de Estado da Mulher, Célia Salazar, assinaram o Termo de Convênio para a criação do primeiro Centro de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – CRAM-SV. Com a assinatura, Paço do Lumiar contará com um local de acolhimento e apoio para as mulheres luminenses que estiverem em situação de vulnerabilidade social e/ou violência doméstica. A criação do CRAM-SV no município de Paço do Lumiar é resultado de emenda parlamentar do deputado estadual Roberto Costa, que também esteve presente no ato de assinatura do termo.
A prefeita Paula Azevedo destacou a importância de o Município ter uma casa de acolhimento específica para mulheres. “A assinatura desse convênio é um momento marcante. Agradeço à secretária Célia Salazar e ao deputado Roberto Costa por ter tornado possível o nosso CRAM-SV de Paço do Lumiar; um espaço que será de acolhimento para todas as mulheres que forem vítima de qualquer tipo de violência”, afirmou a gestora.
O Centro de Atendimento à Mulher em Situação de Violência deverá funcionar na Casa dos Conselhos – um prédio que abrigará os conselhos sociais de Paço do Lumiar. “Infelizmente, estamos finalizando o ano com 65 mulheres vítimas de violência. Muitas vezes, elas não sabem a quem recorrer e a quem pedir ajuda. Agora, com o CRAM-SV, as mulheres de Paço do Lumiar terão uma estrutura para realmente fazer o seu acolhimento”, destacou a secretária da Mulher, Célia Salazar.
Participaram também do ato de assinatura do convênio, a coordenadora da Mulher da Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Paço do Lumiar (SEMDHU), Ellen Silveira, a assessora jurídica da Semdhu, Camilla Dias, e assessores da Secretaria da Mulher (SEMU).
Atualmente, Paço do Lumiar também conta com a primeira Casa de Passagem do município, inaugurada pela prefeita Paula Azevedo em setembro deste ano. A casa acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade social, como mulheres vítimas de violência doméstica, pessoas que perderam suas casas, ou que estejam vivendo em situação de ameaça.